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quarta-feira, 17 de junho de 2020

A Autarca de Londres aceita corte de 10% no salário

O presidente da Câmara Municipal de Londres, Sadiq Khan, anunciou hoje que reduziu o salário em 10% devido ao impacto da pandemia covid-19 e apelou ao Governo para ajudar autarquias com dificuldades financeiras para evitar cortes nos serviços públicos.

Autarca de Londres aceita corte de 10% no salário

O eleito do Partido Trabalhista, cujo salário anual é de 152.734 libras (170.000 euros), vai ter um corte de 15.300 libras (17.100 euros) e também congelou os salários de 15 membros da sua equipa. 

A queda das receitas do operador de transporte públicos de Londres (TfL) em mais de 90% durante a pandemia e o previsto declínio nas receitas fiscais poderá deixar um buraco de 493 milhões de libras (550 milhões de euros) no orçamento da capital nos próximos dois anos.

"A covid-19 teve um impacto devastador nas finanças públicas de Londres, que estavam em grande forma antes da pandemia", disse Khan, em comunicado.

Em meados de maio, o governo britânico injetou 1,6 mil milhões de libras (1,8 mil milhões de euros) para resgatar a TfL de forma a impedir que a circulação dos autocarros e metropolitano fosse reduzido em troca de um aumento dos preços dos bilhetes. 

Sadiq Khan alerta que, sem o apoio do Governo, liderado pelo seu antecessor, o conservador Boris Johnson, serão necessários cortes no financiamento da polícia, bombeiros ou dos transportes públicos, e alertou para as dificuldades de outras autarquias no resto do país. 

O financiamento atribuído às autoridades locais britânicas caiu acentuadamente nos últimos seis anos devido às medidas de austeridade implementadas por sucessivos governos conservadores.

No final de abril, a Autoridade para o Poder Local britânica disse que os 3,2 mil milhões de libras (3,6 mil milhões de euros) prometidos pelo governo para fazer face aos custos da pandemia vão ser insuficientes e estimou que sejam necessários 10 mil milhões de libras (11 mil milhões de euros). 

No início de junho, o governo escocês também alertou contra "cortes profundos" nos serviços públicos se não puder aumentar a sua capacidade de endividamento para lidar com a crise

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